No Conselho de Voluntários do Caminho Sagrado há alguns profissionais que trabalham direta ou indiretamente com a comunicação, por isso, o símbolo desta nova rota de peregrinação tinha que ser simples, objetiva e que comunicasse toda a ideia do projeto de forma direta. A jornada em busca de um ícone começou tão longo houve a decisão pelo nome, isso após levantar ao menos 8 sugestões.

Mister se faz esclarecer que o grupo realizou poucas reuniões mais formais. A maioria das conversas ocorreu nas caminhadas que o Conselho costuma fazer toda sexta-feira, denominada de “sexta peregrina”. Aqui, o grupo caminha, conversa, planeja, decide e encaminha questões sobre o caminho e as caminhadas.

Uma das ideias iniciais foi de colocar um ícone dos caminhos, algo comum a todos. Foi quando surgiu a mochila. Depois aprofundou para uma bota, até chegar em pisadas no chão. Os conselheiros voluntários conversaram e não houve um brilho nos olhos com as sugestões apresentadas. Também as apachetas, que são montes de pedras sobrepostas umas as outras, apareceram no cenário como logomarca, mas também não sensibilizaram o Conselho.

O trajeto do caminho já estava praticamente aprovado, o nome “Caminho Sagrado” também e o grupo ainda não tinha a logomarca. “Vamos caminhar, vamos ouvir o caminho e ele vai nos sussurrar a sua imagem preferida”, comentavam os peregrinos enquanto caminhavam. E assim ocorreu.

Na caminhada experimental, realizada em outubro de 2021 o caminho falou. Na verdade, escancarou. Foram tantas curvas em forma de “S” que houve uma unanimidade do grupo ao decidir. Tanto que o “S” da logomarca foi tirado de uma foto.

“S” de sinal, “S” saúde, “S” de sabedoria, de santo… “S” de sagrado

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(A criação da logomarca e toda identidade visual do Caminho Sagrado tem a assinatura da agência de Publicidade Gaia, de Criciúma, do publicitário e peregrino Marcos Zanete).