A mochila da peregrina descansa antes de iniciar a jornada

A peregrina, antes de iniciar a caminhada, em Criciúma

Cau Casemiro, guia de peregrinos, foi a primeira mulher a completar sozinha o percurso completo do Caminho Sagrado. Natural de Itajaí, mas morando há mais de 10 anos em Blumenau, ela caminhou os 175 km em sete dias, exatamente o sugerido pelo Conselho de Voluntários do caminho.
A peregrina iniciou, então, o Caminho Sagrado no dia 30 de abril, sábado, no Oikos, em Criciúma. Aqui, antes de partir por volta das 8h30, ela participou de uma sessão de meditação, uma aula de Yoga, tomou suco verde, fez o desjejum, além de preparar seu lanchinho para o trajeto.
O pernoite depois do início da caminhada foi em na Instituto Sagrada Família, casa das irmãs Beneditinas, no centro de Criciúma. Na segunda noite, ela ficou na pousada Ferrero, em Treviso e no dia seguinte dormiu no Hotel Urussanga, em Urussanga. Sua quarta noite foi na localidade de Azambuja, município de Pedras Grandes, onde tinha uma ligação afetiva, pois era terra natal de seu pai.
Exceto o primeiro dia, os demais até aqui, todos foram de muita chuva, mas o quinto dia, de Pedras Grandes a Morro da Fumaça foi especial, já que teve que sair do trajeto devido as várias interdições. Os níveis dos rios subiram rapidamente e a Defesa Civil teve que interditar várias pontes e ruas, assim, ela chegou até o hotel de carona com o dono do Hotel Parati, de Morro da Fumaça.
O sexto dia foi um pouco mais tranquilo, quando o céu ficou com poucas nuvens e e o sol apareceu timidamente. Pernoitou em Içara. Seu último dia foi de Içara até Criciúma, fechando o circuito. Como sugere-se a qualquer caminhada, ela chegou no Oikos, recebeu seu escaldo pés, além do Júbilo, que é o documento que comprova a sua peregrinação de 30 de abril a 6 de maio, e pernoitou saboreando o rescaldo do caminho.
Ao comentar seu feito de ser a primeira mulher a fazer o caminho Sagrado sozinha, ela escreveu na sessão “Galeria” do site (www.caminho.sagrado.org), que “escolhi peregrinar sozinha justamente para poder captar todos os sons, fluídos e percepções que o caminho proporciona, sem perder nenhum detalhe que se apresentasse, permitindo assim, a meditação ativa e consciente”.

Acompanhe a peregrina Cau Casemiro no instagram.com/cau.casemiro

Peregrina e guia Cau Casemiro

O primeiro carimbo antes da jornada de sete dias