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novembro 16, 2022

No último dia, conheça a capelinha de São Braz; obra centenária, ela é uma das mais antigas de Criciúma


No último dia de caminhada você encontra esta capelinha

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Seu João Martinello mora próximo à capelinha

Capele de São Braz, tem cerca de 100 anos

Depois de caminhar 158,3 quilômetros no Caminho Sagrado. Depois de caminhar 16,7 quilômetros no sétimo dia, portanto, o último dia de jornada, você vai encontrar a centenária capela de São Braz. A construção é de cerca de 40 metros quadrados, cor verde já desbotada, de madeira, e está edificada na Terceira Linha, localidade de Capão Bonito.

Quem atesta que esta linda capela “passa de 100 anos” é seu João Martinello, de 87 anos, um dos moradores mais antigos da região. Ele diz que cresceu participando de programações religiosas, como terços, novenas, festas e procissões. “Houve até casamento e muitos batizados”, confirma. O local também era usado para catequese e já abrigou até um salão de festas ao lado da capelinha, que já não existe mais.

De acordo com seu João, ele participou de pelo menos três restaurações da capelinha. “A última, tem uns 15 anos”. Neste movimento, o altar foi reduzido para caber mais pessoas, mas que a originalidade das paredes continua com a base das madeiras de peroba e louro. “Posso te dizer que muitos bancos também são originais”, garante.

Durante um bom tempo, a capelinha ficou meio que abandonada, tanto que um sem teto acabou fazendo do local sua casa. Mas que, educadamente, foi convidado a sair. Coisa que fez, sem dificuldade. Também a construção está sem energia elétrica, pois a fiação foi furtada. “Tudo isso parou quando a comunidade assumiu novamente a capelinha, que está bem bonita”, opina seu João.

Uma história inusitada que ocorreu com a capelinha e toda a comunidade envolve a antiga imagem de São Braz. De acordo com seu João, um ex-morador, que tinha adquirido a imagem para a capela, mudou-se de cidade e levou a imagem junto. Assim, a capelinha ficou um tempo sem uma imagem. Coisa que foi reposta logo em seguida e continua lá até os dias de hoje.

O peregrino passa ao lado da capelinha, que fica a direita no quilômetro 16,7 do sétimo dia. Seu João Martinello explica que porta tem uma tramela, portanto, não está chaveada. Ele sugere: “Entre e sinta o sagrado deste local”. E, ao sair, lembra ele, “não esqueça de novamente fechar”.

Para os peregrinos que querem conhecer esta história viva da capela de São Braz, seu João Martinello mora logo abaixo, a esquerda, numa casa amarelo creme com uma árvore figueira na frente. Não esqueça de agendar antes com a sua neta Gisele no fone/whats 48 99925.8669.


 

 

 

 


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