Os irmão Reginaldo e Renato Innocenti, de Siderópolis, são os peregrinos número três e quatro a completar o circuito Caminho Sagrado. Como moram próximo ao trajeto, caminhavam todos os dias e pernoitavam em suas casas e sobre esta experiência, eles têm a resposta: “Tudo é caminho”. Eles chegaram ao Oikos no meio da tarde desta quinta-feira, 28 de abril de 2022.
Mesmo dormindo em casa, eles acabaram fazendo o trajeto em sete dias. O primeiro dia, saíram do Oikos, zona rural de Criciúma, e caminharam até a cachoeira Bianchini, em Siderópolis, retomando a jornada no dia seguinte, no exato local de parada no dia anterior. E assim foram caminhando.
O segundo dia caminharam até a antiga escola, antes de Belvedere. O terceiro dia até Urussanga; o quarto até Azambuja. O quinto até Morro da Fumaça, o sexto até Içara, no sétimo dia chegaram ao local de onde partiram na sexta-feira passada., 22 de abril
“Nesta minha primeira grande caminhada pude encher muito o saco do meu irmão”, comentou Renato Innocenti. E ele teve um bom tempo para isso; foram exatamente 175 quilômetros, sempre iniciando por volta das 8 horas e encerrado a jornada diário meio da tarde. “Eu conheço a nossa região e o trajeto do Caminho Sagrado, mas assim, desta forma, é bem diferente do que passar de carro”, reforça Renato.
Já para seu irmão Reginaldo, esta é a segunda grande peregrinação, pois no ano passado havia feito os 10 dias do Caminhos de Caravaggio. “Para ele, o Caminho Sagrado “foi legal. Foi diferente”. Que reforça: “Achei lugares bonitos, paisagens belas”.
Sim, paisagens de tirar o fôlego, mas que também os irmãos se confrontaram com paisagens não tão adoráveis assim. Reginaldo destaca a localidade de Santaninha, onde a poluição da extração do carvão salta aos olhos e uns dois quilômetros antes de chegar ao final do caminho, entre Forquilhinha e Criciúma, onde muito lixo se destaca na beira da estrada. “Tudo é caminho, eu sei”, comenta Reginaldo.
Ao finalizar os irmãos Renato e Reginaldo, respectivamente, resumiram assim, o Caminho Sagrado: “Valeu!”, “foi bom!”.